Pegue papel e caneta (ou celular, notebook, tablet) e comece a anotar, em tópicos os detalhes de seu próprio funeral. Que tipo de caixão você gostaria de ter? Com que roupa estaria vestido? Vai ser enterrado ou cremado? Quem não pode faltar ao enterro? Quem é dispensável e quem não deveria aparecer de forma alguma? Que tipo de discurso ou cerimônia combinaria mais com você?
Lembre-se pensar no próprio funeral nos lembra que morreremos um dia. Assim, passamos a valorizar cada instante e a vivê-lo intensamente, afinal, pode ser o último. Se não recordamos sempre disso, nos deixamos levar pela vida, quando deveríamos ter controle sobre ela.
É verdade, pensar na morte nos faz viver melhor, com objetivos mais claros. Serve para reavaliar o rumo que damos a nossa existência e nos ajuda a identificar erros que cometemos, principalmente no relacionamento com pessoas importantes para nós. Por exemplo, se você morresse hoje, seu enterro seria parecido com o seu ideal? Se a resposta for sim, você estar conduzindo sua vida na direção certa. Se for não, talvez seja hora de se reconciliar com aquele amigo ou familiar que hoje não participaria de sua derradeira despedida.
Nunca podemos esquecer disso:
Pensar em nosso fim, nos dar a oportunidade de mudar o que estar errado enquanto ainda é tempo. Deveria ter uma reflexão diária. Não algo deprimente. Quando sabemos que temos prazo de validade, deixaríamos de ser tão prepotente, orgulhoso, vaidoso, diminuiria de pensar em tanta coisa material, agente nunca viu um enterro com um carro de mudança atrás, né verdade?
Agente só levar o que foi plantado de bom aqui, nossa benfeitorias.
O mundo em 20 minutos
Sente-se em um sofá e imagine o seguinte o mundo acabou de surgir e vai desaparecer em exatos 20 minutos. Admire sua existência, como se fosse uma lâmpada se apagando lentamente. Você vai sentir um profundo terror. E vai perceber a inutilidade de fazer planos demais para o futuro.
O que vale é viver o presente intensamente.