segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Negro, pobre e agora MINISTRO.


Algum tempo atrás um negro limpava banheiros no Tribunal Regional Eleitoral,  em  Brasília, esse ex faxineiro filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro dividia o tempo entre o estudo e a faxina era apaixonado por línguas.
Um dia, esse negro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês, enquanto limpava o banheiro. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma.
A estranheza virou admiração e, na pratica, abriu caminho para outras funções.
É fluente em FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO e ESPANHOL. Formou-se em DIREITO pela UNB, sendo na época o único negro da faculdade. Passou nos concursos de OFICIAL DA CHANCELARIA, ADVOGADO DO SERVIÇO FEDERAL, PROCURADOR DA REPÚBLICA, PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. Ah, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade. 
 
Ele é negro e não precisou de cota para cursar a universidade...
Ele é:
MINISTRO do Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do mensalão.
JOAQUIM BARBOSA

Um Grande exemplo de dignidade e honradez, mas acima de tudo um vencedor, perseverante ser pobre no Brasil é difícil, agora imaginem pobre e negro a mais de 50 anos atrás.
Devemos sempre falar, comentar, publicar e mostrar pra todos os exemplos bons, e dizer você também consegue é só querer.

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